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11.10€Trata-se da obra-prima de Eça de Queiroz, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura narrativa portuguesa. Vale principalmente pela linguagem em que está inscrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprias do enredo passional.
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11.90€
É um Portugal realmente presente que ele interroga e que o interpela. É a sua província, a sua capital, os seus pasmosos habitantes, os costumes, os sonhos medíocres hipertrofiados, a inenarrável pretensão de tudo quanto é ou parece ser “gente” num país sem termos de comparação que possam equilibrar essa doce paranóia de grandezas engendradas a meias pelo tédio e pela falta de imaginação, que Eça pinta, caricaturalmente sem dúvida, mas para melhor reduzir a massa confusa do detalhe proliferante à sua verdade palpável.
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10.50€
A partir dos textos primitivos das Farpas de Eça, procura-se mostrar, como nunca se tinha feito até agora, o que é que estes textos combativos trazem de novidade como agudíssima crítica de ideias e implacável crítica social para com o país que, mais tarde em romances, Queiroz continuaria a satirizar, de modo a entender-se que á nas páginas das Farpas que realmente começa o romancista.