-
25.00€
Tendo aparecido pela primeira vez em 1901, pouco depois da morte do escritor, em 16 de agosto de 1900, este relato integra-se naquele subconjunto que, nos últimos anos, temos designado, com referência ao seu autor, como provindo do labor finissecular do último Eça. Para além disso, ele traz consigo uma história editorial atribulada, como aconteceu com os chamados semipóstumos (que incluem também A Ilustre Casa de Ramires e A Correspondência de Fradique Mendes), ou seja, aquelas obras que estavam em processo de edição, quando Eça morreu. Por isso mesmo, tornou-se necessária (e natural) a ajuda de quem pudesse terminar o que o romancista deixara inconcluso. Refiro-me, evidentemente, a Ramalho Ortigão, que assumiu, por encargo da família, a responsabilidade de preparar a edição princeps. Fê-lo, contudo, com hesitações e, não raro, com intervenções muito discutíveis, lidando com materiais desiguais, relativamente ao estádio de elaboração que eles traduziam.
Carlos Reis, da Nota Prefacial
-
26.00€
«Eça de Queiroz (1845 -1900) é o autor de algumas das mais famosas descrições literárias de Lisboa e do norte de Portugal. No entanto, Lisboa é o cenário principal dos romances do início e do meio da sua carreira, até à publicação de Os Maias (1888), enquanto o Norte só ganha destaque nos livros finais.
De Lisboa às Serras: A evolução de Eça de Queiroz procura compreender esta curiosa evolução. A evolução de Eça tem ocupado, há mais de cem anos, os críticos. Philipp Kampschroer interroga as principais propostas críticas sobre estética, ideologia e ironia em Eça de Queiroz; defende, em detrimento de uma divisão em fases ou períodos, uma descrição orgânica e unificada da sua obra. O exame de toda a obra de
Eça — romances, contos, correspondência privada e textos de imprensa — indica que Lisboa e as Serras são mais do que meros cenários. São termos simultaneamente opostos e complementares que sustentam toda uma interpretação da realidade nacional no panorama europeu. Esta interpretação garantiu a presença continuada de Eça de Queiroz na cultura portuguesa.» -
12.95€
A ação d’Os Maias passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX. Neste livro, Eça de Queirós conta a história de três gerações da família Maia, dando especial enfoque à relação amorosa de Carlos da Maia e Maria Eduarda. Esta obra é também um pretexto para o autor fazer uma crítica e análise à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista.
N’Os Maias estão patentes os componentes fundamentais da grandiosidade literária de Eça de Queirós: o estilo de narração e descrição alicerçado numa observação perspicaz, o humor, o realismo e a crítica mordaz.
-
11.95€
Publicados em inúmeros jornais e revistas ao longo de toda a sua carreira jornalística, os contos de Eça de Queirós foram reunidos, pela primeira vez, em 1902. Como contista, Eça procurou explorar essencialmente temas históricos e reflexões sobre a condição humana.
Civilização, A Aia, O Tesouro, O Suave Milagre, Outro Amável Milagre, Singularidades de Uma Rapariga Loura, Frei Genebro, A Perfeição e José Matias, contos escolhidos para esta obra, demonstram a capacidade engenhosa do autor para criar personagens inesquecíveis em enredos simples e curtos.
-
12.95€
Neste romance é-nos contada a história de Jacinto, um jovem português, oriundo de uma família abastada, que vive em Paris rodeado de todos os luxos, das mais recentes descobertas da ciência e da mais moderna tecnologia.
Tudo à sua volta está «abarrotado de Civilização», mas a sua insatisfação e o seu aborrecimento são permanentes. Até que decide ir até Tormes, terra natal dos seus antepassados. Para a viagem da capital francesa até à província portuguesa, são preparadas dezenas de caixotes e malas, mas inesperadamente acaba por chegar sem nada. Este acaso vai permitir-lhe experimentar as coisas simples da vida e é então que ocorre uma mudança profunda: privado das coisas materiais, o seu lado humano floresce e Jacinto torna-se uma pessoa diferente.
-
5.00€
Vinho verde clássico com um aroma cativante e uma frescura impressionante que demonstra bem o terroir da sub-região de Baião. Os solos graníticos formam terraços à volta da casa de Tormes, um antigo solar que foi uma “estrela” do último livro do Eça – A Cidade e as Serras, e este vinho serve como a nossa homenagem também ao grande escritor que no fin-de-siècle retrasado visitou e se apaixonou por estas terras do Douro Verde.
Ficha Técnica