Informação adicional
Autor | Eça de Queiroz |
---|---|
Editor | Guerra e Paz Editores, S.A. |
Encardenação | Capa Mole |
ISBN | 978-989-702-176-3 |
N.º de Páginas | 263 |
Dimensões (C x L x A) | 15 × 1.7 × 23 cm |
Peso | 350 g |
9.50€
EsgotadoAutor: Eça de Queiroz
Editor: Guerra e Paz Editores, S.A.
ISBN: 978-989-702-176-3
N.º de Páginas: 263
Encadernação: Capa mole
Esgotado
Autor | Eça de Queiroz |
---|---|
Editor | Guerra e Paz Editores, S.A. |
Encardenação | Capa Mole |
ISBN | 978-989-702-176-3 |
N.º de Páginas | 263 |
Dimensões (C x L x A) | 15 × 1.7 × 23 cm |
Peso | 350 g |
SINOPSE:
No fim da vida, numa carta a uma parenta aristocrata que conhecera Paris nos tempos áureos, terminava Eça: «Deus nos dê paciência para aturar a civilização.» A par da descrença, que se ia insinuando naquele fim de século, na ciência e na técnica, a visão da vida e do mundo de Eça, a caminho dos 60 anos, também já era outra.
A Cidade e as Serras é o último romance de Eça de Queiroz, obra que o autor não viu publicada em vida, nem tão pouco pôde rever com a minúcia e o engenho que lhe eram característicos. São dezasseis capítulos os que constituem o livro que é muitas vezes apontado como o marco de viragem no corpus queirosiano e onde assistimos à gradual transformação de Jacinto de Tormes, personagem não menos vezes tida, por leitores e estudiosos, como reflexo do próprio autor.
De homem citadino e adepto incondicional da civilização e do progresso, representados pela cidade de Paris, então capital do mundo, entregue a um fastio e a um tédio inexplicáveis, Jacinto metamorfoseia-se em apaixonado pela Natureza e pelo campo (e, concretamente, as serras de Tormes), cheio de entusiasmo, vitalidade e apetite pela vida. O desenlace vem, pois, desmentir o citadino do início da intriga, que jurava que «o homem só é superiormente feliz quando é superiormente civilizado». Jacinto nunca mais voltaria a Paris.
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